Trazia na pele o negro manto
sua honra raça vigor e encanto
no entanto,
tão longe da terra
onde o sol ao se por
qual luz de quimera
magistral púrpura cor
dourava lhe a pele
o mais sublime manto
e cantava o guerreiro
seu cântico ou encanto
no entanto,
agora tão longe
da terra o monge
carcomia o coração
com saudades da sua quimera.
Enjaulada e ferida a fera
olhava as estrelas
sufocava o coração
por não entender a razão!
Só queria ser livre
tal qual pássaro a voar
e voava através do olhar!
Escorria sempre uma lagrima
que queimava como magma
as feridas do açoite.
Só queria ser pássaro
e então poder voar
para sua terra voltar.
Eu me orgulho em ser negro
de trazer em meu peito
o prazer e a honra
que me é por direito.
Pois minha pele se cobre
com a cor de um nobre
o digno negro manto
mais sublime encanto.
trago na raça
a honra e graça
de ser um herdeiro
do mais sublime guerreiro
que morreu no cativeiro
mas morreu de alma livre .
Eu sou
de uma raça tão nobre
e a cor que me cobre
é que me torna tão rico
e o preconceito tão pobre...
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.
-João, 3:16-
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