segunda-feira, 20 de novembro de 2017

DIGNO NEGRO MANTO.




Trazia na pele o negro manto
sua honra raça vigor e encanto
no entanto,
tão longe da terra
onde o sol ao se por
qual luz de quimera
magistral púrpura cor
dourava lhe a pele
o mais sublime manto
e cantava o guerreiro
seu cântico ou encanto
no entanto,

agora tão longe
da terra o monge
carcomia o coração
com saudades da sua quimera.

Enjaulada e ferida a fera
olhava as estrelas
sufocava o coração
por não entender a razão!

Só queria ser livre
tal qual pássaro a voar
e voava através do olhar!

Escorria sempre uma lagrima
que queimava como magma
as feridas do açoite.

Só queria ser pássaro
e então poder voar
para sua terra voltar.

Eu me orgulho em ser negro
de trazer em meu peito
o prazer e a honra
que me é por direito.

Pois minha pele se cobre
com a cor de um nobre
o digno negro manto
mais sublime encanto.
trago na raça
a honra e graça
de ser um herdeiro
do mais sublime guerreiro
que morreu no cativeiro
mas morreu de alma livre  .

Eu sou
de uma raça tão nobre
e a cor que me cobre
é que me torna tão rico
e o preconceito tão pobre...






Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, 
 para que todo aquele que nele crê não pereça, 
 mas tenha a vida eterna. 
-João, 3:16-

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